sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
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Resvalo neste rio. E sei que tenho o olhar dorido pelas palavras que passam perdidas nas labaredas da sua corrente. E embarco em ancorados rituais, incautos equinócios, inesperados luares desse fogo. Ontem, havia um mar irado subindo na garganta. Hoje, apenas, no olhar umas gotas de sal.
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