com estrelas nos olhos
aconchego-te o corpo em segredo
enquanto tuas mãos desfolham noites
luas e escuridão.
levo-te contra vontade
sem que o saibas, pela mão
num esforço impossível
de parar o tempo
na calçada que é viver-te.
tempo que para ti não conta
nem se mede em horas
mas no tempo das marés
essas que te levam e trazem
ao aconchego da saudade.
doce tortura, num ápice
meus cabelos são mares
numa fábula de sim
nos sentidos mais que sê-los
só de olhares,
és tudo em mim…*.
terça-feira, 24 de abril de 2012
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