Agora que não sei de ti me invento
Neste olhar de ternura revelada
Lembranças de outro dia meu sustento
Assim a caminhar por entre o nada…
A cada gesto teu em que me ausento
Sou salto, ensejo, fome incendiada
Mas volta sempre a mim o desalento
Que toda a tentativa é derrocada…
Onde andas espelho meu e meu castigo
Meu caminho de ausência atormentada
Que só me vejo em ti, desencontrada…
Vem, que em acaso o corpo que fustigo
É sem teu toque a ânsia desvairada
Na culpa de perder-te, em mim crivada…
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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Um poema de encher os olhos, parabens pela beleza dos versos.
ResponderEliminarOtima semana pra voce.
bjss
Poema intenso, nãopela palavra alinhada com esmero, mas pelo sentimento e alguma sunsualidade latente
ResponderEliminarÉ sempre um prazer ler-te, Conceição.
ResponderEliminarPeço-te que passes no meu blog para veres o prémio que foi atribuído ao teu blog.
Bjs
Vóny Ferreira