Tenho em mim que o siso é loucura
Entre quatro paredes sem saída…
É a forma escusa, secreta e dura
Da alma que se acobarda à vida…
Destempero, demência, desatino
Têm-me em cada esquina revirada
Meia-volta de vida, feição destino
Uma praça larga, e amotinada…
Prudência me diz da amortalhada
Inútil sisudez aquém de muros
Que os sons todos têm cor de nada
E as palavras todas tons escuros…
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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O que mais me impressiona na tua escrita é precisamente a forma como brincas com as palavras a lhes sugas o significado com a
ResponderEliminarsensibilidade de quem as sente.
Bjs minha querida.
Prometo voltar...
Vóny Ferreira
Conceição, com esta qualidade de rimas, nos sonetos como nas quadras, de rica fonética e conclusões fortes, daria talvez para fazeres Síntipos, deixo aqui o endereço para o caso de quereres ver este exercício.
ResponderEliminarsaudações artisticas
fernando oliveira
http://sintipo.blogspot.com/